Quem sou eu...
Intercambista, mentora, criadora do curso Intercâmbio Voluntário “Do Zero ao Embarque 4.0” e apaixonada pela liberdade!
Intercambista, mentora, criadora do curso Intercâmbio Voluntário “Do Zero ao Embarque 4.0” e apaixonada pela liberdade!
Meu nome é Ana Claudia Sitta e eu nasci em Garça, uma pequena cidade do interior de São Paulo. Minha história com o intercâmbio começou ainda no ensino médio, quando fiquei sabendo que isso existia. Nesta época eu estudava inglês e sabia que a escola onde eu estudava oferecia cursos e viagens de até 1 mês para os Estados Unidos para aprimorar o inglês no exterior, e como muitos eu morria de vontade, mas não tinha condições de participar.
E ainda para aumentar ainda mais minha vontade de viajar, eu tenho meu pai que participa do Rotary e na época oferecia viagens de intercâmbio, assim era normal ver amigos irem viajar e estrangeiros virem para o Brasil.
Mas sempre pensei que não fosse para mim. Tudo era muito caro e eu sempre vi como um sonho muito distante. Era como aquele sonho de ter um avião ou comprar um iate, algo que todos gostariam, mas que quase ninguém tem dinheiro para realizar. Intercâmbio nessa época era exatamente isso e eu sempre pensei: Não é para mim!
Mas depois de um tempo, já na faculdade, meu irmão que é 2 anos mais velho soube da possibilidade de um intercâmbio para os EUA que você poderia trabalhar. Com isso pensamos: ‘’- Dá para emprestar o dinheiro, viajar, guardar tudo o que ganhar no trabalho e quando voltar, pagar o custo do programa. ‘’
E assim foi feito, meu irmão foi primeiro e se encantou com o mundo. Em seguida foi minha vez, mas de forma precoce, fui sem nenhum preparo psicológico e imatura em relação a toda mudança. Durante alguns meses trabalhei em uma rede de fast food (McDonalds) e confesso que não foi muito fácil por conta de sofrer com uma mudança repentina, despreparada e não ter tido uma ideia de como seria.
Foi aí que eu percebi que não era só comprar um pacote e viajar.
É a nossa vida e envolve muitas coisas e vai além. Também percebi que se não fizesse muitas horas extras não conseguiria devolver o dinheiro que emprestei para viajar. Percebi que mesmo podendo trabalhar não seria o suficiente para realizar meu sonho de viajar mais, falar inglês fluente, conhecer outras culturas, ainda assim ficava muito caro. Mas mesmo com todas as experiências difíceis uma coisa muito marcante aconteceu nessa viagem, eu fui transformada por essa experiência e quando cheguei ao Brasil pensei: quero fazer outro intercâmbio.
Fui picada pelo mosquitinho do viajante e passei a buscar outros modelos para facilitar minha viagem, mas de uma maneira mais barata, já que aquela tinha sido muito cara.
Depois descobri que não precisava de uma agência para fazer intercâmbio e foi aí que decidi ir para Califórnia, mas desta, fiz tudo sozinha desde vistos, casa para morar e meu curso de inglês. Comprei minhas passagens e viajei!
Economizei mais de 10 mil reais fazendo tudo sozinha sem pagar uma agência, mas ainda assim não era uma experiência que eu poderia repetir outras vezes, isso porque o aluguel era muito caro. Na época eu pagava 400 dólares para dividir um quarto com mais duas meninas. Nesse período eu cheguei a morar com mais seis meninas e além disso precisava gastar com as despesas de alimentação e escola de inglês que somava mais de 400 dólares por mês.
Só nisso já eram 800 dólares, que trazendo para o câmbio de hoje passa de 4 mil reais por mês e em seis meses daria em torno de 25 mil reais.
Ou seja, mesmo fazendo sozinha o intercâmbio convencional estava muito caro!
Segui buscando uma maneira de realizar o sonho de viajar mais.
E depois de anos buscando eu encontrei o Intercâmbio Voluntário, que no primeiro momento pensei ser bom demais para ser verdade! Só pode ser um tipo de golpe. Mas a partir desse momento fui me aprofundando nas pesquisas até descobrir como de fato funcionava e não demorou poucos meses para eu me arriscar e fazer.
Foi nesse momento que o mundo escancarou as portas para mim! Percebi que não era golpe e sim uma maneira muito inteligente de viajar que já existe na Europa há mais de 40 anos.
Com isso encontrei a melhor possibilidade de viajar o mundo de uma maneira que há 15 anos eu vinha buscando. E quando eu descobri esse modelo de viajar e conquistar a liberdade que tanto queria decidi compartilhar para outras pessoas para que também tivesse a chance de viver o que eu vivo hoje.